“Às vezes, as pessoas de quem não imaginamos nada, são aquelas que fazem as coisas que ninguém imagina”: Uma resenha sobre o filme O Jogo da Imitação (2014)

“Às vezes, as pessoas de quem não imaginamos nada, são aquelas que fazem as coisas que ninguém imagina”: Uma resenha sobre o filme O Jogo da Imitação (2014)

Em um mundo onde a tecnologia e a intolerância fazem parte da nossa realidade, um filme que acaba falando dos dois deixa sua marca. Pelo menos foi isso que o jogo da imitação fez comigo. Assisti o filme a um mês atrás e até hoje aquelas últimas cenas me marcam, e me fazem pensar o quão injusto e ignorante nosso mundo é. Precisamos aprender que nossas opiniões, crenças e achismos não são superiores a vida de seres humanos, e que ser diferente é o que faz com que nosso mundo avance cada dia mais.

O longa conta a história de Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático inglês líder de um grupo de criptografistas que foram responsáveis pela quebra do código nazista, salvando milhões de vidas (talvez até a sua!). Alan criou um super computador capaz de decifrar esses códigos, seu computador também é a base para todos os computadores que usamos atualmente. Além de um gênio da matemática, Alan era homossexual, considerado crime na época, o que fez com que ele tivesse conflitos internos e escondesse sua sexualidade. A trama do filme circula entre esses dois eixos da vida de Alan, e o quanto uma influenciou sobre a outra. O filme também conta com uma forte mensagem feminista, passada pela personagem Joan Clarke, interpretada por Keira Knightley, que sofre preconceitos por ser uma mulher inteligente em um mundo onde apenas homens são vistos em trabalhos ditos “intelectuais”. Joan, além de passar sua mensagem no filme, contribui para a humanização de Alan, que é um homem um tanto frio, visto toda a repressão sofrida pelo mesmo.

Além da belíssima história, que merecia ser contada, o filme conta com ótimas atuações, incluindo meu queridíssimo Benedict Cumberbatch ( ❤ ), e a belíssima Keira Knightley (que mexe comigo desde orgulho e preconceito), além de uma fotografia impecável, e trilha sonora emocionante, que completa o filme perfeitamente.

Ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, o roteirista do longa, Graham Moore, fez um dos melhores discursos da noite do Oscar (discurso abaixo), surpreendendo a todos e arrancando aplausos da platéia.

“Quando tinha 16 anos tentei me matar porque sentia que não me encaixava em lugar nenhum. Esse prêmio vai para todos os jovens que acham que não se encaixam em lugar algum e que acham que são estranhos, continuem estranhos e quando vocês estiverem nesse palco no futuro, passem essa mensagem para os jovens na próxima geração”

Com certeza o longa é uma boa pedida para os amantes de dramas e cinebiografias, e ótimo para conhecermos mais esse gênio tão importante, mas tão injustiçado em sua época e desconhecido pelo público em geral. O filme me rendeu muitas lágrimas e com certeza mereceu o Oscar, e já está garantido na minha coleção de DVDs <3.

Nota:  ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

I am Sherlocked: Resenha sobre a série da BBC, Sherlock

I am Sherlocked: Resenha sobre a série da BBC, Sherlock

Todos já ouviram falar em Sherlock Holmes pelo menos uma vez na vida, nem que seja naqueles cartazes de detetives particulares que se autonomeiam o Cânone. O fato que não podemos negar é que Sherlock Holmes, foi, é, e sempre será uma fonte inesgotável de sucesso, tanto entre o público jovem, quanto entre os adultos. Mas vou deixar de blá blá blá e entrar no assunto que interessa: a famosa série da BBC.

Não é uma novidade pra ninguém que sou apaixonada pela série, que há alguns meses atrás conquistou meu coração cinéfilo, leitor e “seriador” de uma maneira extraordinária!!!! Empolgo-me bastante ao falar de Sherlock, pois, além de ter um excelente elenco, a série dá um show na produção, roteiro, trilha sonora (meu eu apaixonada por trilhas sonoras falando aqui) e em mil e outros aspectos que se fosse comentar não terminaria essa resenha!

A série conta (obviamente) a história do tão amado detetive de Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch), porém há um diferencial: Sherlock sai da Baker Street Vitoriana e entra em um universo típico do nosso século, cheio de tecnologia, um Hospital St. Bart mais moderno, SMS’s, laptops, blogs e mais um leque de coisas da nossa realidade. Sem esquecer, é claro, do nosso amado Dr. John Watson (Martin Freeman), seu companheiro de investigações e blogueiro, que conta ao mundo todas as aventuras deles.

A série conta, atualmente, com três temporadas já lançadas, um especial de natal que está sendo produzido, juntamente com a tão esperada quarta temporada, que tem previsão de estreia para o ano que vem. Porém, como tudo que é bom dura pouco, a série conta apenas com três episódios de 90 min por temporada e um hiatus de DOIS ANOS (ahhhh :/), o que torna a série ainda mais interessante e a espera mais torturante para os fãs! Todas as temporadas da série já estão disponíveis em DVD e na Netflix.

Para os fãs de detetives e Sherlock Holmes, a série é um prato cheio. Muita aventura, cenas de crimes, laboratórios (<3), momentos fofos, engraçados e sérios, tudo na medida certa, tornando a série uma das melhores da atualidade! Convido você que ainda não assistiu, a entrar nesse mundo tão maravilhoso de Sherlock Holmes e se apaixonar como eu, e milhões de fãs se apaixonaram! E a você que já assistiu, assista de novo, e de novo, e de novo, e de novo… Sempre tem algo novo para se descobrir em cada episódio! E como diria Sherlock: The Game is On!

Nota:  ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

DVD da primeira temporada a venda aqui

Mais notícias sobre a série aqui

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