Quando os nerds salvaram o mundo: Uma resenha sobre o filme Pixels (2015)

Quando os nerds salvaram o mundo: Uma resenha sobre o filme Pixels (2015)

Olaaaaaá pessoal, sei que estive um pouco (pouco?) ausente, mas agora estou de volta e nada melhor que uma comédia para a volta desse “hiato” do Da Biblioteca ao Cinema, não é mesmo? E a comédia escolhida para a resenha de hoje foi Pixels.

Sinopse Oficial do filme:

Em Pixels, quando seres intergalácticos interpretam um arquivo em vídeo com imagens de jogos de arcade clássicos como uma declaração de guerra contra eles, eles atacam a Terra usando esses jogos como modelos para suas várias ofensivas.

O presidente Will Cooper (Kevin James) busca ajuda de seu melhor amigo de infância Sam Brenner (Adam Sandler), um campeão de competições de vídeo-games nos anos 80 – e agora um instalador de home theater – para liderar uma equipe de jogadores veteranos (Peter Dinklage e Josh Gad), derrotar os alienígenas e salvar o planeta.

Eles ainda vão contar com a ajuda da tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan), uma especialista em tecnologia que irá fornecer aos arcaders as armas exclusivas para lutar contra os aliens.

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O filme logo de cara chama a atenção dos fãs dos jogos de árcade. O diferencial do longa foi justamente trazer os conhecidos “nerds” como os heróis da história e seus tão adorados videogames como vilões.  Eu, particularmente, amei o humor do filme, morri de rir de diversas cenas com piadas bem colocadas e personagens super engraçados.

Além disso, o longa tem um ar nostálgico do começo ao fim, mostrando personagens de vídeogames clássicos como o famoso Pac man, Donkey Kong, Q*Bert (o mais fofo de todos ❤ ), entre outros. O espectador sai do cinema querendo entrar no primeiro fliperama que aparecer pela frente!!

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O filme conta com atores como Adam Sandler, um dos meus atores de comédia favoritos, com Peter Dinklage, famoso atualmente por seu papel em Game of Thrones (uma das séries do momento, se é que eu não posso dizer A SÉRIE do momento) e Josh Gad que é nada mais nada menos que o dublador de um dos personagens mais fofos e cativantes de todas as animações, o Olaf ( ❤ ) do longa de animação Frozen ( ❤ ❤ ).

O filme tem uma ótima trilha sonora e ótimos efeitos especiais, além de ter a participação mais do que especial do criador do Pac Man, Tōru Iwatani.

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Definitvamente amei o filme. Me tirou muuuuuitas gargalhadas, com uma história criativa e engraçada (e com alguns momentos fofos que eu adoro ❤ ). O tema foi bem escolhido, tendo em vista que nerds e videogames são uns dos assuntos do momento. Espero que amem o filme assim como eu amei!

Gostou? Então corre que o longa ainda está em cartaz nos cinemas!!

Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

Trailer do filme:

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“Todos fazem escolhas, a parte difícil é viver com elas”: Uma resenha sobre o filme As Palavras (2012)

“Todos fazem escolhas, a parte difícil é viver com elas”: Uma resenha sobre o filme As Palavras (2012)

Olá pessoal, ando meio distante do Blog por motivos acadêmicos, mas hoje tenho uma resenha nova pra vocês, espero que gostem. ❤

Todos tomam decisões em suas vidas, faz parte daquilo que chamamos de livre arbítrio, e é sobre isso que o filme “As Palavras” se trata.

O longa conta a história do escritor Rory Jasen (Bradley Cooper), recém-casado com Dora (Zoë Saldana), que tem todos os seus livros recusados pelas editoras. Durante sua viagem de lua de mel, Rory ganha de sua esposa uma pasta antiga comprada em um antiquário, dentro da pasta há folhas amareladas, e ao ler, encontra a história que nunca conseguiu escrever e acaba mandando para a editora onde trabalha. O livro é publicado e logo vira um sucesso, rendendo prêmios para Rory. Porém o rumo da história muda quando ele conhece um senhor que conta a verdade por trás da história que o levou ao sucesso.

O elenco conta com algumas carinhas conhecidas, como Bradley Cooper (O lado bom da vida), o brilhante ganhador do Oscar, em um papel mais bonzinho, J.K Simmons (Whiplash ❤ ), e Olivia Wilde (House M.D.).

O filme tem uma história simples e até certo ponto, interessante (principalmente para os fãs de leitura), entretanto, o diretor não arriscou , tendo poucos erros, mas também poucos acertos significantes. “As Palavras” também conta com boas atuações, mas nada que impacte o espectador. O longa ganha pontos com sua trilha sonora simples, sutil e emocionante e a boa escolha do elenco.

Em suma, o filme é bom, mas passa despercebido facilmente, a história poderia ter sido mais explorada pelo diretor e poderia render atuações mais que razoáveis. “As Palavras” não é um filme péssimo, mas está longe do ótimo que eu, particularmente, esperava da história.

Nota: ❤ ❤ ❤

“Às vezes, as pessoas de quem não imaginamos nada, são aquelas que fazem as coisas que ninguém imagina”: Uma resenha sobre o filme O Jogo da Imitação (2014)

“Às vezes, as pessoas de quem não imaginamos nada, são aquelas que fazem as coisas que ninguém imagina”: Uma resenha sobre o filme O Jogo da Imitação (2014)

Em um mundo onde a tecnologia e a intolerância fazem parte da nossa realidade, um filme que acaba falando dos dois deixa sua marca. Pelo menos foi isso que o jogo da imitação fez comigo. Assisti o filme a um mês atrás e até hoje aquelas últimas cenas me marcam, e me fazem pensar o quão injusto e ignorante nosso mundo é. Precisamos aprender que nossas opiniões, crenças e achismos não são superiores a vida de seres humanos, e que ser diferente é o que faz com que nosso mundo avance cada dia mais.

O longa conta a história de Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático inglês líder de um grupo de criptografistas que foram responsáveis pela quebra do código nazista, salvando milhões de vidas (talvez até a sua!). Alan criou um super computador capaz de decifrar esses códigos, seu computador também é a base para todos os computadores que usamos atualmente. Além de um gênio da matemática, Alan era homossexual, considerado crime na época, o que fez com que ele tivesse conflitos internos e escondesse sua sexualidade. A trama do filme circula entre esses dois eixos da vida de Alan, e o quanto uma influenciou sobre a outra. O filme também conta com uma forte mensagem feminista, passada pela personagem Joan Clarke, interpretada por Keira Knightley, que sofre preconceitos por ser uma mulher inteligente em um mundo onde apenas homens são vistos em trabalhos ditos “intelectuais”. Joan, além de passar sua mensagem no filme, contribui para a humanização de Alan, que é um homem um tanto frio, visto toda a repressão sofrida pelo mesmo.

Além da belíssima história, que merecia ser contada, o filme conta com ótimas atuações, incluindo meu queridíssimo Benedict Cumberbatch ( ❤ ), e a belíssima Keira Knightley (que mexe comigo desde orgulho e preconceito), além de uma fotografia impecável, e trilha sonora emocionante, que completa o filme perfeitamente.

Ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, o roteirista do longa, Graham Moore, fez um dos melhores discursos da noite do Oscar (discurso abaixo), surpreendendo a todos e arrancando aplausos da platéia.

“Quando tinha 16 anos tentei me matar porque sentia que não me encaixava em lugar nenhum. Esse prêmio vai para todos os jovens que acham que não se encaixam em lugar algum e que acham que são estranhos, continuem estranhos e quando vocês estiverem nesse palco no futuro, passem essa mensagem para os jovens na próxima geração”

Com certeza o longa é uma boa pedida para os amantes de dramas e cinebiografias, e ótimo para conhecermos mais esse gênio tão importante, mas tão injustiçado em sua época e desconhecido pelo público em geral. O filme me rendeu muitas lágrimas e com certeza mereceu o Oscar, e já está garantido na minha coleção de DVDs <3.

Nota:  ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

A Seleção: porque nunca é tarde para amar uma nova série literária

A Seleção: porque nunca é tarde para amar uma nova série literária

Sou apaixonada por séries literárias, sempre que posso inicio uma nova, e lá estou eu em alguma livraria ou loja virtual. Tenho muitas séries inacabadas, algumas por ainda não terem lançado a continuação, outras por não serem minha prioridade no momento, e outras por falta de dinheiro mesmo (hahahaha). Vale ressaltar que não sou uma das maiores adeptas do PDF na leitura, gosto de apalpar o papel, sentir o relevo da capa, e principalmente… O CHEIRO DAS PÁGINAS DO LIVRO!

Conheci A seleção através de uma amiga (Oi Daf, obrigada ❤) que havia me contado sobre os livros no terceiro ano. Ela falou tão bem da história que fiquei interessada na leitura, porem não havia tido a oportunidade de ler e tirar minhas próprias conclusões. A oportunidade surgiu naquelas maravilhosas promoções de livros da Internet e acabei adquirindo o primeiro livro, que depois de entregue, foi uma questão de três madrugadas pra ler as duas continuações (em pdf) e mais os spin-offs lançados pela autora. E só tenho uma coisa a dizer: Kiera Cass, O QUE É ESSA HISTÓRIA?

Os livros contam a história da jovem América Singer, uma jovem de 16 anos que vive em Ilea, antes conhecida como Estado Americano da China. O país é governado por uma monarquia e vive assolado por conflitos separatistas de um grupo de rebeldes. O sistema é todo dividido em castas, onde América é uma Cinco, casta dos artistas, cantores, fotógrafos e etc. Tudo isso serve de pano de fundo para os conflitos da jovem América e Aspen, seu namorado há dois anos. Além do conflito de castas (Aspen é um Quatro) os dois namoram escondidos de suas famílias. Para complicar ainda mais a situação, A seleção – competição promovida pela família real que escolhe a esposa do príncipe de Ilea, Maxon, e próxima princesa do país – se aproxima, e a mãe de América quer que ela se inscreva na competição mesmo a filha se negando a fazê-lo. Após se inscrever, América acaba sendo selecionada e parte para o palácio da família real. Além disso, Aspen se alista no exercito e acaba indo trabalhar no palácio, o que dificulta ainda mais a vida de América.

Os três livros já lançados contam a saga de América na seleção e todas as aventuras e dificuldades por ela enfrentadas. Há também três spins-offs lançados em formato de e-books: O Príncipe, O Guarda e A Rainha, todos narrados por outros personagens da história.

O Príncipe e O Guarda já contam com sua versão impressa (Histórias da Seleção: O Príncipe e O Guarda), enquanto A Rainha tem sua versão impressa com previsão de lançamento para outubro desse ano, juntamente com A Favorita (que teve seu lançamento, previsto para março de 2015, cancelado) e mais um spin-off de nome ainda não definido.

O quarto livro da série, que se chamará A Herdeira (em inglês, The Heir) tem previsão de lançamento para maio desse ano. O livro será narrado por outro personagem e se passará vinte anos após os acontecimentos dos três primeiros livros. Não posso negar que estou super ansiosa pra começar a ler o quarto livro dessa série que me conquistou tão facilmente!

Quem ainda não havia lido, espero que depois dessa minha pequena resenha/empolgação tenha se interessado na leitura, posso apostar que não é um mero conto de fadas, que a história tem base e os personagens convicções bem definidas, além de super indicar aos fãs de distopias.

Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

Pré-venda de The Heir aqui.

Créditos da imagem

I am Sherlocked: Resenha sobre a série da BBC, Sherlock

I am Sherlocked: Resenha sobre a série da BBC, Sherlock

Todos já ouviram falar em Sherlock Holmes pelo menos uma vez na vida, nem que seja naqueles cartazes de detetives particulares que se autonomeiam o Cânone. O fato que não podemos negar é que Sherlock Holmes, foi, é, e sempre será uma fonte inesgotável de sucesso, tanto entre o público jovem, quanto entre os adultos. Mas vou deixar de blá blá blá e entrar no assunto que interessa: a famosa série da BBC.

Não é uma novidade pra ninguém que sou apaixonada pela série, que há alguns meses atrás conquistou meu coração cinéfilo, leitor e “seriador” de uma maneira extraordinária!!!! Empolgo-me bastante ao falar de Sherlock, pois, além de ter um excelente elenco, a série dá um show na produção, roteiro, trilha sonora (meu eu apaixonada por trilhas sonoras falando aqui) e em mil e outros aspectos que se fosse comentar não terminaria essa resenha!

A série conta (obviamente) a história do tão amado detetive de Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch), porém há um diferencial: Sherlock sai da Baker Street Vitoriana e entra em um universo típico do nosso século, cheio de tecnologia, um Hospital St. Bart mais moderno, SMS’s, laptops, blogs e mais um leque de coisas da nossa realidade. Sem esquecer, é claro, do nosso amado Dr. John Watson (Martin Freeman), seu companheiro de investigações e blogueiro, que conta ao mundo todas as aventuras deles.

A série conta, atualmente, com três temporadas já lançadas, um especial de natal que está sendo produzido, juntamente com a tão esperada quarta temporada, que tem previsão de estreia para o ano que vem. Porém, como tudo que é bom dura pouco, a série conta apenas com três episódios de 90 min por temporada e um hiatus de DOIS ANOS (ahhhh :/), o que torna a série ainda mais interessante e a espera mais torturante para os fãs! Todas as temporadas da série já estão disponíveis em DVD e na Netflix.

Para os fãs de detetives e Sherlock Holmes, a série é um prato cheio. Muita aventura, cenas de crimes, laboratórios (<3), momentos fofos, engraçados e sérios, tudo na medida certa, tornando a série uma das melhores da atualidade! Convido você que ainda não assistiu, a entrar nesse mundo tão maravilhoso de Sherlock Holmes e se apaixonar como eu, e milhões de fãs se apaixonaram! E a você que já assistiu, assista de novo, e de novo, e de novo, e de novo… Sempre tem algo novo para se descobrir em cada episódio! E como diria Sherlock: The Game is On!

Nota:  ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

DVD da primeira temporada a venda aqui

Mais notícias sobre a série aqui

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Olá, Mundo!

Olá, Mundo!

Olá galera, me chamo Letícia, mas também podem me chamar de let, lelet… e por ai vai. Sou apaixonada por livros, filmes e séries, e criei esse blog após conversar com alguns amigos que me sugeriram repassar o pouco que sei para resto do mundo.

Sou meio sonhadora, tenho tantos sonhos que não sei o que realizar primeiro, ao mesmo tempo, gosto de tantas coisas que acabo não sabendo o que quero, às vezes acho que posso abraçar o mundo e toda sua diversidade! Sou Cristã, então o primeiro livro que indico a todos é a Bíblia, um livro maravilhoso e que não só ele, como seu autor, mudam vidas, assim como mudaram a minha!

Curso farmácia na Universidade Federal do Amapá, e ao contrário do que muitos pensam, não serei balconista de farmácia, pretendo ser pesquisadora, ou algo que use minha curiosidade ao máximo. Não gosto da intolerância e ignorância do nosso mundo, e espero que através desse blog eu possa ajudar a trazer um pouco mais de cor a esse mundo tão escurecido pelos males causados pela ignorância humana.

Para o primeiro post do blog não posso trazer nada melhor do que minha série favorita: Sherlock. Então continuem de olho que logo vem coisa nova por aí! Espero que gostem desse cantinho que preparei com todo carinho para falar das minhas coisinhas favoritas! Sejam bem vindos ao Da biblioteca ao cinema!